Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça.

20 dezembro, 2006

Então se não nos virmos... FELIZ NATAL!

A frase tipica na quadra natalicia, que já me vêm dizendo desde o meado do mês, é: Se não nos virmos, feliz natal. Pois na na maior parte dos casos é bem verdade, se eu e aqulas pessoas não nos virmos será um natal muito mais agradável. Até digo mais, se não nos virmos nunca mais será ainda melhor!

Prenda de Natal antecipada

Os meus grandes amigos da DGV, sempre prontos para me darem um docinho nos momentos de festa, fizeram a gentileza de decidir a favor do pagamento da minha multa em prestações de 50 euritos mesmo nas vesperas da época natalicia. Vai ser bom passar o natal tranquilo e entrar o ano com a certeza que vou finalmente pagar a coima durantes os primeiros cinco meses de 2007. Mas como eles são grandes não se ficaram por aí. Preocupados, creio eu, com o meu cansaço, impuseram-me a inibição de condução pelo período de 30 dias. Eu imagino a dificuldade que deve ter sido, não sendo eu um condutor reincidente, aprovar esta medida. Mas o mesinho de ferias vai saber que nem ginjas.

11 dezembro, 2006

Queres fiado, dado e arregaçado? ...

Cliente estrabico - Boa tarde, olhe eu conheço muito bem o patrão e queria pedir-lhe para me deixar pôr 5 euros de gasoleo que eu depois vinha ca pagar, eu sou ali da ericeira e deixei a cateira em casa, ate se sou apanhado pela policia e uma carga de trabalhos...

Sheriff Esteves - Olhe eu posso desenrasca-lo mas vc tem de deixar qualquer coisa, o telemovel ou assim...

Cliente - Pois mas o seu patrão ja uma vez me deixou, deixei so a matricula...

Sheriff - Pois mas eu não sou patrão e as instruções que tenho são claras como agua, se eu lhe fiar os cinco euros e você não vier pagar eles têm de sair do meu bolso. Espero que entenda, se deixar cá alguma coisa eu desenrasco-o.

Cliente - Vou ver ali ao carro... (vai ao carro e volta com um cartão muito velho na mão onde se pode ler Policia de Segurança Publica) Só se eu deixar este cartão.

Sheriff - Temo que não me tenha entendido. Ou deixa cá alguma coisa de valor ou eu não o desenrasco, deixe os óculos escuros

Cliente - Mas os óculos fazem-me falta...

Sheriff - Ou o telemovel.

Cliente - O telemovel tem numeros importantes, e se eu lhe deixar a bateria?

Sheriff - Ouça lá, eu não tenho interesse nenhum em fiar-lhe. Você é que tem de arranjar uma solução. Ou você está disposto a deixar cá alguma coisa de valor que me dê uma garantia que você volta cá para saldar a divida ou vai a outro lado pedir para lhe fiarem, ok?

Cliente - Ok, obrigado na mesma, adeus.

Ausencia

Este mês é tradicionalmente problematico, nas vésperas da altura de fazer o balanço de mais um ano muitas poderiam ser as explicações da ausencia, de quase um mes, de um sheriff da sua cidade. Poderiam ser as tentativas de agressão, os insultos, a injuria, as ameaças que o tivessem obrigado a esconder. A pressão psicologica de uma vida sheriff que celebra 28 anos de rumo incerto teimosamente escolhendo os caminhos, à partida, indesejados. A escravidão pelo trabalho que priva o ser humano do mais importante que a vida pode oferecer: o ócio e deleite pelo prazer. Seja qual for o motivo esta ausência é pontual e não é motivo para mudarem a vossa residencia. Se aprenderem a ser pacientes, a procurar e voltar a procurar sem nada encontrar, um dia estarão mais perto de viverem no mesmo estado que o sheriff que aqui vos acolhe, e nesse dia vão estar mais perto de o conseguir entender. Continuem fieis a esta cidade, o sheriff aprecia a vossa vinda.