Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça.

31 outubro, 2006

The DGV experience

Em consequencia do processo, auto ou como lhe queiram chamar, que carrego às costas desde que me agrafaram, voltei este mês às instalações da Direcção Geral de Viação, sitas em Lisboa logo ali ao lado da embaixada angolana.
O que acontece é que há uns meses fiz o pedido para pagar a multa em 5 prestações de 50 €. Carimbaram-me a guia que substitui a carta, que está na posse da DGV, com validade até 31 de Outubro. Há sensivelemente 15 dias fui à DGV para saber o que se passava uma vez que o prazo já estava a terminar e ainda não tinha sabido nada. Fiquei a saber que só lá para Dezembro é que me deviam dizer se aprovavam o "crédito" ou não, que a 15 dias do fim do terminus da validade da guia ainda era muito cedo para voltar a carimba-la com extensão da validade e que tinha de apresentar o comprovativo como tinha requerido pagamento a prestações. Voltei lá hoje e um outro funcionário sem proferir uma palavra, sem pestanejar, sem exigir um unico documento senão a guia acrescentou validade à dita até 30 de junho de 2007. Estive 2 horas à espera para resolver um problema em 45 segundos. Quando perguntei se ainda iria passar muito tempo até saber se podia ou não pagar em prestações o senhor encolheu os ombros e sorriu levemente. Acho isto fantastico, vocês não?

29 outubro, 2006

DESABAFO!

Eu odeio que me interpelem assim: Oh chefe! Não é chefe é sheriff.

18 outubro, 2006

A culpa é do sheriff!

Cliente - Boa noite, é um filtro se faz favor.

Sheriff - Aqui tem, sao 2.75.

Cliente - Recomecei a fumar por sua culpa!

Sheriff - Minha?

Cliente - Sim, sua! Andava a fumar uma cigarrilhazita dessas cafe creme de vez em quando, outro dia você não tinha levei o filtro. Agora recomecei a fumar.

Sheriff - Ah pois. Então tem de voltar as cigarrilhas.

Cliente - Pois mas agora é um caso sério deixar estes, e a culpa é sua. Até amanhã, boa noite.

Sheriff - Obrigado. Boa noite!

14 outubro, 2006

Dying Dream @ Casa do Povo de Mafra

HARDSPEECH @ Casa do Povo de Mafra

Preguiça

Quando era chavalito a minha avó dizia-me sempre qualquer coisa como: a preguiça morreu de sede porque sentada perto do rio teve preguiça de se levantar. Era a forma de ela me chamar preguiçoso. É por isso que não tenho actualizado o blog. PREGUIÇA!

03 outubro, 2006

CLONAGEM: A verdadeira ameaça

Circula o seguinte texto pela internet, sobretudo, por email:

Para conhecimento e divulgação
( VEM DO BANCO DE PORTUGAL ) Acabamos de receber um alerta da Caixa Central. Estão a ser detectadas cópias de cartões multibanco a um ritmo assustador. A maior parte delas em estações de serviço (empregados espertos). Desconfiem assim que o funcionário do estabelecimento comercial vos pedir para passarem o cartão em 2 máquinas POS diferentes. A primeira é um gravador que lê a banda magnética e o respectivo PIN do vosso cartão. Vão passando a palavra.
Eu agradeço o elogio que nós, empregados de estações de serviço, somos gajos espertos. No entanto espertos não significa que sejamos criminosos nem aldrabões. Neste caso é o que se dá a entender. É muito fácil atirar assim para o ar, indiferente à possibilidade de pagar o justo pelo pecador, que são feitas cópias de cartões MB a um ritmo assustador, a maior parte delas em estações de serviço. Seria muito mais interessante identificarem onde e quem. Ah! Se calhar não foram capazes disso. Pois é, os todos e poderosos bancos, que cobram fortunas pelos seus cartões, não são capazes de garantir a segurança do sistema. Temos pena. Mas pelo menos alertam para os prevaricadores, esses gajos, os empregados das estações de serviços, esses ases do crime organizado, essa máfia.
Na tasca do sheriff existem duas máquinas POS (até são 3) ou lá como é que isso se chama. Porquê? Porque ou não há rigor no fabrico dos cartões ou os utilizadores não tomam os devidos cuidados com a preservação dos mesmos e algumas vezes a consola principal não consegue fazer a leitura das bandas magnéticas. Nesse caso usa-se a outra que, por qualquer razão que só os técnicos saberão explicar, não é tão exigente. Já estou a ver os clientes emproados, aqueles que acham que o mundo pára só para os ver passar, aqueles que acham que o sol brilha mais forte para eles, armar-se em parvos nestas situações só porque o amigo lhe mandou um email a dizer que andam a clonar cartões MB. Eu sinceramente não percebo muito bem o pânico das pessoas. Andam a clonar cartões? E o que é que eu tenho a ver com isso? O banco só tem de me devolver o dinheiro e arranjar maneira de tornar a coisa segura.

02 outubro, 2006

Precisa-se empregado(a)

Abriu uma vaga na tasca do Sheriff! Sosseguem. Ainda não foi desta que me demiti. Uma colega vai ter bebé e vai ser preciso alguém para a substituir durante uns meses. Alguém interessado é só lá ir e pedir a ficha de inscrição. É a essa ficha de inscrição que se deve este post. Desde que ando com mais sensibilidade para estas questões do emprego há pormenores que me surpreendem e fascinam. Voltando à ficha de inscrição, é um questionário simples para uma tarefa simples. Dados pessoais, experiencia profissional, conhecimentos de informatica, disponibilidade para trabalhar aos fins de semana e por turnos, esse tipo de coisas. No entanto nos dados pessoais há um pormenor delicioso. Às páginas tantas pergunta-se ao candidato a HORA DE NASCIMENTO! Eu entendo que na altura de contratar seja interessante conhecer a faixa etaria do candidato. Um entrevistador, uma vez, disse-me claramente que preferia escolher pessoas mais velhas e de preferência com familia porque se revelavam mais responsáveis, porque não abandonam o barco de uma hora para outra. Na altura achei que era um indicador pouco seguro e tendencioso mas tudo bem. Acabei mesmo por não ser contratado. Mesmo depois desta experiência não consigo atingir no que é que a hora de nascimento pode influenciar na escolha de um candidato ou que tipo de informação é que adiciona à avaliação do entrevistador. Mas aposto que numa qualquer cadeira de faculdade com um nome perto de psicologia do trabalho alguém escreveu e publicou um fabuloso artigo sobre esta matéria. Da mesma maneira que estou convencido que o responsável pela gestão dos recursos humanos lá da tasca frequentou essas aulas.