A lógica do sistema fiscal é encher os cofres do estado usando critérios que primam pela justiça social. Os mais ricos pagam mais impostos e os pobres pagam menos. Claro que estamos no plano teórico. Na prática o proletariado acaba por ser sobrecarregado enquanto os ricos têm ao seu dispor manobras e estratagemas para se esquivarem. Isto não é novo. Enquanto o poder existir para servir os intuitos das elites é impossivel imaginar medidas que realmente sirvam o combate evasão fiscal. Isto tudo a propósito de um tal senhor carrapatoso que viu a sua divida ao fisco perscrever. Se o senhor tivesse de pagar e só depois o processo judicial se arrastasse indefenidamente, aposto que este processo não teria perscrito. Mas entre interesses e conluios os poderosos lá vão amanhando o seu quintal. Imagino se fosse eu o devedor. Não teria possibilidade de contratar o advogado do sr. carrapatoso e, claro, veria rapidamente as sanções serem-me aplicadas. Mas eu até compreendo o interesse no meu dinheiro, que é ganho com suor e honestamente. Se calhar o do sr. carrapatoso não tem tanta qualidade. Acreditar na justiça? Eu? Neste momento (como em todos os outros) acredito tanto na justiça como o companheiro cyril acredita no sr. villepin. Rápidas melhoras cyril, a luta continua e precisa de ti.
Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário