Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça.

31 maio, 2006

Não durmo esta noite graças à filha do peixeiro.

A filha do peixeiro é uma cliente habitual lá da tasca. A visita dela é sempre um ponto alto da noite e quem a conhece é incapaz de o negar. Na sua meninice de inicio de maioridade a miúda não deixa nenhum homem indiferente. Conhecendo como conheço alguns de vocês já vos imagino a coçar o umbigo e a troçar da rebarba do sheriff. Nada disso. O que aconteceu foi que na visita de hoje a filha do peixeiro não trazia a aura que sempre a acompanha. O motivo saltava à vista. Um grande abcesso fazia com que a habitual carinha de princesa desse, agora, lugar a uma máscara de homem elefante. Esperava que me viesse pedir um analgésico ou coisa que lhe valha e já imaginava o seu desespero quando se apercebesse que a tasca não tem esse tipo de mercadoria. O meu espanto não poderia ser maior quando a filha do peixeiro se aproxima com um saco de 500 gramas de broas de mel. Não há, de facto, nada melhor para acabar com uma dor de dentes. Para quem não conhece a especialidade a receita é a seguinte: Farinha, açucar, gordura vegetal, ovos, mel e canela. Dulcissima a iguaria. é por isso não vou dormir esta noite, não porque tenha fantasias libidinosas com a filha do peixeiro, nem porque esteja um calor de morte, nem tão pouco pela dor de garganta que me atormenta, ou pela ansiedade de começar no trabalho novo. A insónia desta noite deve-se à mais inocente soliedariedade para com a filha do peixeiro que, a esta hora, de certeza se contorce na cama com dores e uma grande barrigada de broas de mel.

30 maio, 2006

Começo de uma nova era

Acabei de assinar contrato. Não não vou substituir o agostinho oliveira. O sheriff é um dos mais recentes sitemanagers da Xerox. Não me perguntem. Dia 1 digo-vos exactamente o que vou fazer.

Agora que a ressaca ja passou...

...ou pelo menos quase, cá vai. Apenas sucintamente, para falar do meu fim de semana. O que era mais importante este fim de semana era assistir ao concerto dos Alice. A missão foi cumprida mas sem o agrado esperado. Porque os Alice enterraram as correntes juntamente com Layne Staley e têm um rejuvenescimento no minimo caricato com um frontman que, apesar de ser um excelente musico, deixa muito a desejar no que respeita à interpretação, optando por uma postura demasiado exuberante que não encaixa em nada nos temas que canta. Mas a julgar pela reacção dos fãs, nos quais não reconheci os adolescentes da década de 90, esta minha opinião está isolada e talvez, no balanço do sbsr 2006, falem de Cantrell e seus pares como do melhorzinho que passou por cá no festival. Até porque o resto não intimidou. Se não tinha nenhuma simpatia especial por deftones e tool também não foi desta que a coisa mudou, se achava placebo irritante, continuo a achar e se acho que primitive reason se esqueceu qual é a essência do espectaculo ao vivo, confirmei-o, enquanto se continuam a perder em experimentalismos deveras chatos. No palco secundário nada a merecer um destaque por ai alem.
No sábado foi a vez de passar por mafra para o concerto de mata-ratos, onde a falta de simbiose e cumplicidade entre as partes envolvidas acabou por fazer de uma noite que prometia ser uma grande festa, uma sequencia de cenas lamentáveis. Mas ainda assim valeu a pena sair de casa.
No domingo, folga e praia, nada melhor que as gélidas águas da ericeira para nos fazer abrir a pestana.

25 maio, 2006

Os Ratos do Convento que se cuidem!

Os infames mata-ratos vão estar em mafra, este sábado na casa do povo, para uma desratização total, acompanhados pelos decreto 77, Diana Jones and vietnam whiskey dancers e Hardspeech. As hostilidades começam às 22. O sheriff ainda vai passar por lá depois do bules e assumidamente na ressaca do sbsr. Esse é já amanhã (e hj para os meninos tb) e... lá estaremos.

23 maio, 2006

Houve estalada na tasca!

Quase que dava vontade de identificar as personagens que protagonizaram esta cena mas há que manter a discreção. Dois fulanos estavam a despejar uns canecos lá na tasca. Um, um pseudo-técnico de som e imagem, dissertava numa linguagem que só ele parecia entender. O outro ia abanando afirmativamente a cabeça e acumulando centimos numa conta que pensava não ser para pagar. Chegou um cigano com o pé partido, conhecido de todos nós, ao volante do seu veículo. Abasteceu, comeu, bebeu, sujou... O tipo do som vira-se para ele para explicar que ele tinha o som do carro mal equalizado. É impossivel de descrever mas imaginem uma batida com os graves no maximo, uma distorção que tornava qualquer nota imperceptivel e mais decibeis do que o discernimento humano consegue suportar. O cigano vira-se para o tipo do som e dá-lhe a chave do carro para ele ir corrigir a coisa. O gajo atrapalhou-se ou não sei o quê e desligou a cabalgem de toda a panóplia de amplificadores, woofers, sub-woofer, extra-woofer e o eu sei lá mais o quê que ocupavam toda a bagageira do veículo. Ligou o auto-rádio directamente às colunas e conseguiu um som limpido mas que não atingia os débilbeis que o cigano queria. Por entre exigências que o gajo pusesse o sistema de som como estava antes de mexer e explicações do técnico que aquilo estava em perigo de curto circuito a discussão subia de tom. O sheriff mantinha-se ocupado com as suas tarefas domésticas que os ponteiros do relógio estavam cada vez mais perto do número 12. Apenas me detive quando o som da palma de uma mão a bater contra a face do técnico de som antecipou o fim da discussão. Procurei o telefone porque já estava a prever o desfecho da cena. Mas o gajo do som ficou-se, o cigano foi embora e as coisas acalmaram. O gajo do som justificava: Eu conheço o gajo desde a escola, ele é mesmo assim, quando se chateia resolve a coisa com um estalo. Amanhã eu falo com ele. O sheriff respondeu: Pessoal saiam lá que está na hora.

Fui contratado!

O meu telemovel toca pouco. Por isso quando o ouvi tocar sabia que era importante. Do outro lado uma bela voz feminina. Sr. Sheriff Esteves? Aqui é a fulana da Empresa Trabalho Precário. Queria-lhe dizer entendemos que você é a pessoa indicada para o tal trabalho e que vamos proceder à sua contratação. Já agora continuamos a tentar contratar uma segunda pessoa não conhecerá porventura alguém? A pessoa indicada. Eu? Quanta honra... Adivinhem mais, arranjei um amigo que lá convenci a candidatar-se e, surpresa! Também ele era a pessoa que eles procuravam. Custava muito dizerem-me que não tinha aparecido mais ninguém? A mim só me preocupa que eles me paguem a tempo e horas o resto é palha. Concluindo: Dia 1 de junho o sheriff começa a dar no duro.

18 maio, 2006

Formação Profissional 2

Até aceito que estou quase a terminar o curso e não fiquei tão expert na matéria como se calhar devia, mas insultarem a minha inteligência... Ultima pergunta dos cadernos:

Que diferença há entre os módulos de memória RAM DIMM e SIMM?

a) Têm o mesmo número de contactos
b) Têm a mesma velocidade em ns.
c) Têm diferente número de contactos e diferentes velocidades.

Para acertar esta basta saber ler português mesmo que não se faça puto ideia do que é uma RAM SIMM ou DIMM.

Formação Profissional

Estou a fazer um caderno do curso de MRP que estou a tirar. A pergunta nº 3 reza assim:
Os multímetros permitem medir:
a) Apenas tensões em CC.
b) Apenas tensões em CA.
c) As duas anteriores estão correctas.
Em perguntas de escolha multipla eu tenho a minha técnica. Primeiro abordo a pergunta do ponto de visto da estrutura esqucendo o conteudo. Desta forma tenho duas hipoteses parecidas e uma que considera essas duas correctas. Isto não me permite nenhuma conclusão. Se a terceira fosse disparatadamente diferente poderia exclui-la. Antes de usar os meus conhecimentos sobre a matéria faço uma análise semântica. Esta análise permite-me excluir a terceira hipótese, uma vez que a) e b) não podem ser ambas correctas por causa do apenas. Um multimetro não pode medir apenas tensões em CC e apenas tensões em CA. Finalmente faço uso dos meus conhecimentos. É aqui que me lixo. Porque um multimetro pode medir tensões em CC e em CA. Além do mais não mede apenas tensões. Pode tambem medir resistencia e intensidade. Traiçoeira esta pergunta. Será que não é para responder?

Falta de água

Alguém ouviu falar durante o inverno em criar condições para que os efeitos da seca este ano não possam por em causa o normal funcionamento de portugal? Falar de seca no pico do verão é muito fácil.

Sejam vencedores!

No clube onde o sheriff anda na natação há uma classe de competição, mas com putos mesmo pequenos. Seis ou sete anos os mais novos. Eu acho bem. Os atletas de alta competição têm começar novinhos. Lá diz o povo de pequenino é que se torce o pepino. Cabe aos pais terem a felicidade de acertar no desporto mais adequado e que deixe os filhos mais felizes. Mas isso dava pano para mangas, as decisões que os pais tomam por nós até (e durante) termos capacidade de fazer as nossas próprias escolhas. Hoje, no fim da aula, os míudas e miúdas fizeram uns sprints ao despique. Um paizinho que foi dar banhinho ao puto quis saber. Ganhaste o teu sprint? Coisa que não tinha acontecido. O pai logo remendou. Isso não interessa, o que interessa é nadares bem. Eu não percebo nada de pedagogia mas nunca ensinaria um filho meu assim. Num mundo cão como este é claro que pouco importa nadar ou fazer o que quer que seja bem. O que importa é ganhar. Não é estudar bem que nos abre as portas da faculdade. É ter uma classificação melhor que os outros. Não é trabalhar bem que nos coloca num bom emprego. É ganhar a preferência do empregador, nem que seja com cunha ou com mentiras. Não é namorar bem que convence as miúdas é ganhar no prestigio e na popularidade. Um filho meu seria instigado a ganhar e a viver para ser um vencedor. Não para ser bom. Porque além do mais ninguém é bom em tudo mas um vencedor vence sempre. Na minha fugaz passagem pela nautica tive um professor de análise matemática que era muito bom. Especialmente em quimica, onde ele era, de facto, um fora de série. Mas um vencedor? Um gajo a chegar aos 60 anos com a vida social e afectiva reduzida à mãe com quem ainda vivia uma vida dedicada a ajudar a formar oficiais da marinha mercante não me parecem conquistas de um vencedor.
Eu até percebo este pai. Quer que o filho viva a infancia sem pressão, evitar os complexos de inferioridade, essas coisas. Mas pergunto-me, será esse o caminho que vai fazer o puto feliz? Quando eu também era puto o meu desporto era o futebol. Jogava aqui no ACM. No verão havia sempre um torneio de futsal para camadas jovens aberto a toda a gente. O ACM formava duas equipas, o GDVP também e apareciam mais umas quantas. Entre os dois primeiros clubes disputavam-se as vitorias no torneio em todos os escalões. Houve um ano que eu e mais alguns miudos, quase todos renegados dos seus clubes por uma ou outra razão, acabamos por participar como outsiders. Tinhamos uma equipa fortissima. Contra tudo e contra todos acabamos por ganhar o torneio. Na cerimonia de entrega de premios o discurso dos organizadores era que o objectivo era o convivio, o desporto, o lazer, trazer a comunidade para junto dos jovens e tirar os jovens dos caminhos errados, não interessava os resultados desportivos, que eramos todos campeões, etc. Um pouco como o pai daquele miudo estes senhores protegiam os seus pupilos da derrota. Ou pelo menos tentavam. Porque ao recebermos as medalhas, todas iguais, eu sentia-me um vencedor e festejava ao passo que os outros tinham os olhos vidrados pelas lágrimas e o coração trespassado pelo sentimento de derrota. Ainda hoje é das coisas que mais me comove, seja onde for, é ver alguem vencer, a energia libertada mexe com o sheriff. Façam de vocês, e dos vossos filhos porque não, vencedores.

17 maio, 2006

Educação

A educação dos miúdos vai perdendo qualidade à medida que vai aumentando o número de publicações sobre puericultura e criação de animaizinhos. Estarão os dois factos directamente relacionados?

Habituées da tasca

Apesar de, pelo tipo de negócio, lá a tasca ser muito frequentada por forasteiros tem os seus clientes habituais. Não falo daqueles que vão todos os dias beber o seu café e, descaradamente, ler as revistas mas sim dos que têm um ritual diário que cumprem quase religiosamente. Não são tão poucos como isso mas há alguns que se destacam pela sua excentricidade. Hoje tomei nota à medida que foram por lá passando. Começou por chegar a carrinha cheia de mulheres de casa de alterne. Sai sempre uma cidadã do leste europeu, loura e magra. No seu mau português pediu o de sempre: três maços de karelia slims que paga com 10 €, um maço de detroit que paga com 5 € e outro maço de karelia slims que paga com 5 €. Entre outras tarefas domésticas deve estar incubida do "economato". Logo depois entrou o segurança que sempre passa lá antes de entrar no seu turno da noite. Comprou o habitual: Uma revista cor-de-rosa, um jornal desportivo e uma revista porno. Pagou com 10 € e tirou um cafe da maquina com os trocados que sobraram. Em seguida os três alcoólicos da praxe. Um de cada vez claro. Que isto de ser alcoólico não é o mesmo que ser bêbedo. O alcoólico moderado levou duas latas de sagres e pagou com o dinheiro certinho. Depois o hardcore comprou um marlboro e uma garrafa pequena de red label (se fosse inverno teria por certo levado um saco de lenha). Por fim o oldschool que levou toda a cerveja que os trocos que tinha no bolso podiam comprar. Nesse instante entrou o meu habituée preferido, o vendedor herbalife. A rotina habitual: começou pelos desportivos, passou para os automóveis, pela pornografia, seguiu para os computadores, passou pela economia, continuou com a decoração, com os masculinos, femininos, cor-de-rosa, culinária, o ponto de cruz, os juvenis e com uma fugaz passagem pelos diários consultou todos os magazines expostos. No fim pegou em mais um livro da coleccção do Dalai Lama, pagou e saiu sem proferir uma unica palavra. Queres parecer um nerd? Pergunta-lhe como. A noite não fica completa sem o motinhas na sua bicicleta série limitada a pedir a chave da casa de banho e sem o pessoal da padaria. Red Bull e cafes para toda a gente.

15 maio, 2006

O sheriff foi à capital

Dito assim até parece que sou um saloio daqueles que só vai a lisboa uma vez por ano ver um jogo do sporting ou assim. Saloio sou e a lisboa vou as vezes que quero e bem entendo. Não foi bem o caso desta vez. Não fui obrigado, mas fui porque fui convocado para uma entrevista de emprego. Vesti uma farpela bonita que diz-se que isto de ir engraçadote aumenta o nosso potencial. Cheguei lá ao escritório da empresa de recrutamento, na rua da misericordia, com uma belissima vista para o tejo, e aguardei. Porque nestas coisas tem-se sempre de aguardar. Quando se chega antes espera-se. Se se chega a horas, espera-se. Se se chega atrasado então ainda se espera mais. Lá veio a senhora que me tinha telefonado. Já nos conheciamos foi ela que me recebeu quando fiz a inscrição. Veio dizer-me para esperar mais um pouco que o colega dela ja me atendia. Aprecio a consideração mas para me dizer aquilo podia ter continuado a não fazer o que não estava a fazer. Quem espera 15 minutos sem satisfações também espera 20 ou meia hora. Depois lá veio tipo, um gajo bem posto e com um discurso seguro, palavras bem escolhidas e perguntas idiotas. Deve ser por até achar que quero mesmo este emprego e ter tomado mais atenção a esta entrevista que fiquei perplexo com o teor das perguntas. Dizia ele: Então trabalhou 6 anos na sicasal e saiu porque quis continuar a estudar. Havendo hipóteses de voltar estaria interessado em voltar para o seu antigo trabalho? (Mas o que e que isto lhe interessa? Será que a sicasal extinguiu a sua empresa de recursos humanos e contratou estes gajos?) Então e o que gosta de fazer na vida, profissionalmente e pessoalmente? (Mas este gajo esta a avaliar as minhas potencialidades para o desempenho da função ou a tentar conhecer-me melhor. Será que me vai convidar para saír?) Então se no mercado de trabalho houvesse um qualquer emprego a sua espera o que seria, o que realmente gostaria de fazer? (Ser banqueiro, fazer uma opa a esta empresa onde trabalhas e despromover-te). 20 minutos depois acabava o sofrimento. Cumprimentamo-nos. Mandou-me aguardar de novo que a colega ja vinha falar comigo. Pensei que me viria dar mais detalhes do emprego e despedir-se com o depois telefonamos se for caso disso da praxe. Mas enganei-me. Veio só despedir-se de mim. Tanta simpatia. Saí com o sentimento que as coisas não correram muito bem. Mas tenho um bocado dificuldade em sintonizar-me nas mesma frequencia destes gajos dos recursos humanos. De regresso pensei como prefiro as vacas aqui da santa terrinha às artisticamente pintadas que tanto sucesso fazem em lisboa roubando a atenção dos turistas das pesadas brocas que fazem mais um buraco e como era bem mais simples se nos metessem à frente um teste de aptidão nestas merdas do que um gajo com a mania que é psicologo de alcochete. Mas os braços não baixarei e se dia 1 de junho não estiver empregado como o meu chapéu (desculpem lá a expressão mas acabei agora de ler a conspiração).

12 maio, 2006

O menino e o cachorro - Histórias de uma cidade

Havia um menino, naquela cidade, filho de pais abastados, que tinha tudo o que queria. Certo dia, encontrou um rafeiro na rua. Brincaram todo o dia. Chegada a noite rumaram a casa do menino que exigiu ficar com ele. Os pais, apesar de contrariados, acederam. Durante semanas o menino brincou com o cachorro, eram inseparáveis. Esqueceu todos os brinquedos que tinha. Só brincar como o cão lhe dava prazer. Os pais acenavam-lhe com outros brinquedos mas o menino era apaixonado pelo cãozinho. Naquele natal, os pais ofereceram-lhe um cão robot, invenção dos japoneses, é claro. Não é que não gostassem do cachorro mas o cão-máquina trazia vantagens. Não comia, não bebia, não sujava, só latia quando ordenado para tal. A principio o menino ficou maravilhado com a maquina. Explorou ao maximo as capacidades do robot. Entusiasmou-se de tal modo que esqueceu o seu fiel amigo. Os pais aproveitaram e entregaram o cachorro no canil. Passados meses o menino andava triste, com um sentimento de vazio que não sabia explicar. Nem o cão-maquina era ja capaz de lhe despertar interesse. Foi ao regressar da escola que viu o seu cachorro. De repente entendeu porque estava triste. Sentia saudade daquele amigo, dos tempos que passaram juntos. Momentos que o cão maquina nunca lhe proporcionou. Momentos de amizade pura e sincera que não estavam programados em nenhum chip. Correu para o cachorro. No entanto acabou por se deter porque o animal rosnou-lhe quando ele o tentava abraçar. O menino afastou-se triste e ficou só, fingindo ter no robot a amizade do seu cachorro. Enquanto o menino fingia uma felicidade artificial o cachorro encontrou um novo dono, um menino pobre, que não tinha brinquedos. O cachorro pouco comia e nem tinha abrigo para morar, mas vivia feliz partilhando a refeição e a cama do dono.

Uma questão de prioridades

Mecanico em Fim de Turno - Queria pagar 1 euro e meio de gasoleo e esta sagres!

Sheriff Esteves - São 2 e 30.

Mecanico - (contando os trocos) Deixei a carteira em casa vamos la ver se não fico apeado. Ate amanhã.

Sheriff - Obrigado, Boa noite!

(Penso que a sagres sirva como aditivo para o combustivel ou então era o condutor que tb estaria a precisar de combustivel? Eu entendo, apeado por apeado sempre tinha alguma cois apara beber.)

10 maio, 2006

OBRIGADO!!!

Quem me conhece sabe como era importante para mim ir ao super rock este ano. Quero agradecer publicamente à minha irmã por me ter proporcionado isso. Sem ela não teria sido possível. Thanks sis, I lova Ya!!!

09 maio, 2006

Tasca das Celebridades

Estou a dever à cidade um post sobre Ele, o Amor. Sobretudo sobre os contornos que não consigo entender. Está na forja mas ainda não vai ser desta. Aproveito o interregno para deixar registado mais um episódio da tasca. Não que seja propriamente recente mas hoje veio-me à memória, que é tudo menos selectiva. Falo da minha claro.
Um dia destes entrou lá na tasca o Pedro Não Sei Quantos. Aquele gajo sardento que é pivot da tvi e apresenta o jornal da noite. O gajo deve morar para aqui perto porque aparece lá na tasca de quando em vez. Nesta vez encontrou uma fã.
Fã Cinquentona - (Interpelando o sujeito que estava na fila da caixa) - Deixe-me cumprimentá-lo! Sabe não perco um jornal da tvi. Gosto muito de o ver a si.
Pedro Não Sei Quantos - Muito Obrigado! Fico muito feliz em sabê-lo.
Fã - Estou sempre em frente ao televisor às oito. Você é um excelente profissional. Não perco um episódio. (Nota do Sheriff: Eu não vejo o jornal da tvi mas será que aquilo parece mesmo telenovela?).
Pedro - Obrigado, obrigado
Fã - Vocês são todos excelentes, fazem um trabalho excelente, não perco um...
Pedro - É para isso que trabalhamos, obrigado.
Fã - É um prazer conhecê-lo pessoalmente, admiro muito o seu trabalho, dê cá dois beijinhos....
E eu a ver que isto nunca mais acabava e a fila que quase chegava à porta. Por favor Sex Symbols deste portugal evitem frequentar a tasca do sheriff. Aquilo é uma casa decente e bem frequentada. A gerência dispensa cenas tristes.

02 maio, 2006

O Sheriff trabalha numa tasca cosmopolita

Devem ser reflexos da globalização. Os clientes da tasca são de todas as etnias, credos, e orientações. As próximas personagens serão um exemplo da famigerada globalização? Atentem: Um brasileiro que se chama Rummeniga e que usa uma camisola da selecção argentina ou um ucraniano com uma t-shirt de apoio ao candidato José Eduardo dos Santos. Ele há coisas...