Enquanto o sr. ministro dos negócios estrangeiros anda na sua cruzada contra os altos rendimentos dos mais importantes funcionários do estado, actuação populista mas acertada, e aproveita para se esquecer de deitar um olho ao seu próprio bolso, vem a publico lamentar e discordar da publicação das caricaturas de maome. "A liberdade de expressão, como aliás todas as liberdades tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros." A verdade é que esta posição contrasta bastante com politicas do passado mas verdade é também que continuam portugueses a marcar uma posição de força militar em países árabes.
A questão é que o fundamentalismo islâmico é neste momento a maior ameaça ao capitalismo ocidental. Mas desengane-se o sr. amaral que a aproximação diplomática ao islão não lhe vai trazer grande descanso. São centenas de anos de ódio fomentados por politicas externas que serviram os interesses de muita gente, humilharam outras culturas, desafiaram a sua ira. Agora? Preparem os vossos filhos para se defenderem que os meus não precisam.
5 comentários:
Talvez o ex. marcelista, o Prof. Freitas do Amaral, mande queimar os Lusíadas, afinal de contas, quando os muçulmanos descobrirem o que Luís de Camões escreveu sobre eles, decretem uma Fatwa contra o Governo português, porque contra o Camões não é possivel.
Um abraço.
Obrigado pelo link e pela excelente música dos Doors.
hum, concordo, mas pra mim isto é tudo uma palhaçada, tanto do lado dos maometicos fanaticos que parecem animais a queimar bandeiras da dinamarca porque uns palhaços fizeram uns rabiscos sobre o seu Deus... (quem é q nunca gozou com cristo...devemos todos ser queimados?) e tanto dos outos que agora os defendem, os gajus que fizeram os desenhos que respondam por si, ai eu agora pk 1 maluko qualquer em Portugal não sabe o que faz tenho eu que pagar só porque sou do mesmo pais...já me chega quando é as eleições... deixem lá os dinamarqueses em paz e continuem a lutra conta o terrorismo..ou seja contra o Bush.
BAD-RELIGION
O problema é que o "brilhante" autor do desenho, para além de malcriado, xenófobo e sionista, apresenta uma enorme falta de talento.
A caricatura não é má, é péssima.
Parece dificil negar que o mundo islâmico está desde há muito na situação de agredido pelo chamado ocidente, agredido militarmente, oprimido, explorado e desprezado. Mas ainda que se queira recusar este diagnóstico por inverdadeiro ou demasiado severo, não poderá sustentar-se que não é assim que a situação é sentida por uma enorme parte, se não a generalidade, das gentes muçulmanas. E aceitando que o jornalismo europeu não é tonto nem inconsciente, haverá talvez que admitir que a publicação de caricaturas sacrilégas aos olhos islamistas teve para os que sentiram desrespeitados o significado de mais uma manifestação de desprezo. Sendo assim, parece claro que este foi um caso de violação dos tais limites à liberdade de expressão que serão indissociáveis de uma vivência civilizada e democrática. E negar isto, ou tentar escapar-lhe, pode assemelhar-se muito a uma tentativa de consagrar a agressão provocatória a sentimentos alheiros como forma corrente do exercicio da liberdade.
Cara Helena:
E eu não me devo sentir agredido quando vejo o desprezo pelas mulheres enfiadas em burkas, ou pelos meninos carregando kalashnikovs?? Pela insistencia na politica nuclear que tão bem sabemos o fim a que se destina. Pelos milhares de inocentes mortos por um cinto explosivo? Não me devo exprimir? Faço o que? Mantenho uma relação de silêncio diplomático e de presença militar. Pessoalmente prefiro menos presença bélica e menos diplomacia. Talvez pareçam ambas situações paradoxais mas eu escolho a segunda.
É certo que as caricaturas dinamarquesas não levavam a melhor das intenções. Mas ainda assim são bastante mais aceitáveis que os misseis americanos. Não acha??
Obrigado por nos ter visitado.
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